As drogas constam de substâncias psicoativas naturais ou sintéticas. Sob o enfoque legal pode-se classificar as drogas em ilícitas e lícitas. As drogas lícitas podem ser produzidas e comercializadas por lei, elas comumente compreendem os hábitos de fumar cigarros (tabagismo) e consumir álcool.

As drogas ilícitas têm sua produção e venda proibidos por lei. Algumas delas: maconha, cocaína, oxy, crack, ecstasy, heroína, barbitúricos, LSD, morfina, chá de cogumelo, clorofórmio, ópio, inalantes, entre outras. Ocorre que muitos consumidores de drogas ilícitas pelo globo acham-se empregados como trabalhadores.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT), afirma existirem alguns problemas relacionados com o emprego de drogas no ambiente laboral. Algumas condições em que o trabalho é desempenhado podem predispor a utilização das drogas. Estão incluídas nessas condições, jornada laboral em turnos ou em período noturno;  riscos com a segurança; atividade laboral desempenhada em locais distantes do domicílio; carga de trabalho descontrolada; estresse voltado para a atividade laboral e insegurança no trabalho, entre outros fatores desencadeantes.

O consumo de drogas no trabalho pode levar os trabalhadores a penalizações, tais como: rebaixamento de cargo; punições; transferências e demissão.

Alguns prejuízos são evidenciados advindos do emprego das drogas, tanto para o empregador como para a equipe de trabalho: faltas frequentes; produção laboral de qualidade ruim; ausências para tratamento de saúde e risco aumentado de ocorrerem acidentes, dentre outros.

O consumo de drogas lícitas e ilícitas pode ocasionar acidentes de trabalho e reduzir a produtividade laboral. Essa situação é difícil, uma vez que acarreta possível perda do posto de trabalho, bem como pode levar a perigo de vida.

O acidente de trabalho pode ser designado como sendo uma manifestação imprevisível, que ocorre instantaneamente ou não e que tem correlação com a prática trabalhista. A ocorrência dos acidentes é capaz de gerar impacto na produtividade laboral e deve-se procurar preveni-los.

No que tange a abordagem preventiva dos acidentes de trabalho deve-se educar os indivíduos, conscientizando-os acerca do assunto para evitar riscos.

Empresas pequenas geralmente não possuem meios de instituir medidas para enfrentamento ao consumo de drogas. Elas devem promover medidas que auxiliem seus empregados, realizando embasamento aos seus funcionários acerca do assunto, além de realizar encaminhamentos para tratamento.

É importante que essas empresas saibam para onde encaminhar seus empregados. Convém realizar levantamento prévio sobre quais serviços acham-se disponibilizados para tratamento a usuários de drogas, como grupos e organizações de autoajuda.

As empresas possuem códigos de conduta e programas com a finalidade de instituir promoção de saúde e segurança aos empregados. Consta que um dos assuntos abordados é o dos malefícios do consumo de drogas.

Nas empresas deve haver preventivamente o desenvolvimento de programas, visando comunicar os contratados acerca dos eventuais riscos e malefícios que podem ser desencadeados via consumo de drogas. O uso indevido das drogas pode trazer repercussões graves no contexto trabalhista, o que é desfavorável para as empresas.

Segundo alguns estudos o consumo de drogas no ambiente laboral produz malefícios para as empresas e para os contratados, uma vez que acarreta absenteísmo e queda na produtividade laboral.

Estudos que abordaram o uso de drogas nos ambientes laborais por trabalhadores afirmaram que essa conduta ocasionou problemas em trabalhadores em faixas etárias e sexos diferentes.

A adoção de medidas preventivas e de cuidados para auxiliar aos trabalhadores na prevenção ao vício pelas drogas lícitas e ilícitas, além de evitar a ocorrência dos acidentes de trabalho, ajuda na melhora das condições e da qualidade de vida dos mesmos.