A saúde e a segurança do trabalhador nunca estiveram tão em pauta, pois têm havido mudanças na legislação brasileira de forma muito rápida, onde as mesmas trazem um contexto prevencionista de forma holística, ou seja, a saúde e segurança no trabalho devem ser integradas à missão organizacional com produtividade, qualidade, preservação ambiental e desenvolvimento de pessoas.

Na atualidade, o Brasil tem um déficit muito grande nas questões de prevenção no trabalho.

Portanto, a cultura prevencionista está muito aquém do exigido por lei.

Com isso, surge a necessidade de implementar programas de gerenciamento de riscos.

Nem toda intervenção para controle de riscos tem efeitos imediatos; ao contrário, a maioria tem tempo de reação elevado, podendo requerer anos em alguns casos.

Por isso, as alterações almejadas requerem planos de ação de longo prazo e, muitas vezes, necessidade de rever o plano para ter o resultado esperado.

 

Acidentes de Trabalho no Brasil

Segundo a Lei Previdenciária de nº 8.213/ 91, o conceito de acidente de trabalho é:

“Lei 8.213/ 1991, inciso VII, Art. 19.  Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional

que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho”.

O Brasil é o quarto país no ranking mundial de acidente de trabalho, segundo o Observatório Nacional de Saúde e Segurança no Trabalho. Esse problema é de ordem social.

Além de ampliar as demandas de tratamento no já combalido sistema de saúde brasileiro, também gera forte pressão no sistema previdenciário por se tratar desde ser o garantidor de proventos àqueles que por acidente ou doença de trabalho ficam afastado de suas atividades.

Tendo em vista, os aspectos apresentados, para prevenir acidentes no trabalho é preciso monitorar a segurança no trabalho.

O monitoramento requer o uso de instrumentos como diagnósticos, auditorias, programas de gerenciamento de riscos, plano de ação e indicadores.

A partir disso, implementar ações aliadas à tecnologia que visem melhorias, a fim de tornar os processos produtivos seguros, confortáveis e mais produtivos.

Além disso, recomenda-se manter de forma permanente programas de inspeções planejadas e de auditorias.