Segundo o Ministério da Saúde, até o dia 20 de abril, brasileiros atingidos pelo Covid-19 e casos de pacientes confirmados na capital, eram de 10.624 – 73% do total de pacientes do estado de SP e 83% das mortes também na capital, com relação ao estado.
Além dessas mortes, há suspeitas de mais de 1.300 mortes da doença pelo coronavírus.
Testes para detecção do Covid-19 e maior celeridade nos resultados são imprescindíveis.
Por se encontrarem na linha de frente, em contato direto com os pacientes, profissionais de saúde sem proteção adequada e sem estrutura de trabalho ou treinamento, encontram-se largados à própria sorte.
Ontem, dia 20 de abril, Thiago, um dos enfermeiros da UBS das Laranjeiras, além do médico Frederic Jota Silva Lima, da UPA Itaquera sob a gestão da OSS Santa Marcelina, foram a óbito.
Já são totalizados 19 trabalhadores que perderam a vida em atendimento nos serviços essenciais na capital, segundo o Sindsep (Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo), além de 14 na Saúde, 2 professoras e um GCM, conforme registros do Sindsep.
Dos mais de 3 mil profissionais afastados por suspeita ou confirmação do novo coronavírus, cerca de 63% trabalham na rede municipal de saúde de São Paulo, o que corresponde a mais de 1.900 pessoas fora da linha de frente.
Este número pode ser maior, pois quase 100 profissionais da saúde se afastam diariamente por contaminação do coronavírus ou problemas decorrentes da atividade profissional.
Leitos de UTI de hospitais municipais da periferia já estão totalmente ocupados.
Faltam investimentos!
Sacos de lixo, capas de chuva em TNT improvisados como aventais, e máscaras sem filtro são os “EPIs” utilizados para enfrentar a pandemia em hospitais, como o Ermelino Matarazzo, o de Cidade Tiradentes, (Mooca) e Tide Setúbal (São Miguel Paulista).
Com equipamentos inadequados às normas sanitárias, e submetidos à sobrecarga de trabalho e assédio moral, alguns já pediram exoneração.