Hoje somamos, no Brasil, mais de um ano de discussões acaloradas e muitas dúvidas sobre a COVID-19 em todos os âmbitos – político, econômico, sanitário e social.
Autoridades como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) tentam chegar a comprovações científicas sobre o tratamento precoce, mas até lá o que temos são grupos favoráveis e desfavoráveis a esse tratamento. Mesmo no âmbito da medicina, muitas são as visões e as defesas, baseadas em observações e relatos de pacientes que sobreviveram à COVID-19 ou seguem imunes ao vírus.
Como médica, adepta da Medicina Integrativa e defensora da Medicina do Futuro, me posiciono favorável ao tratamento precoce diante do que presenciei – comigo e com os meus pacientes.
Eu mesma tive a COVID-19 e, assim que recuperada, fiz os relatos sobre como passei pela quarentena, como me tratei, quais protocolos adotei antes, durante e após minha recuperação.
Claro que o melhor é não ter a COVID-19 e é justamente por isso que defendo o tratamento precoce, pois só saberemos sobre sequelas lá na frente.
A autonomia do médico é soberana e o tratamento do paciente sempre deverá ser individualizado, considerando as fases da doença e a premissa de que a intervenção medicamentosa precoce reduz tempo de doença, internação hospitalar e morbimortalidade.
Os cuidados de suporte otimizados continuam sendo a base da terapia para a COVID-19. Diante da necessidade urgente de se encontrar tratamentos eficazes por meio de estudos controlados e randomizados, certos agentes estão sendo usados em diferentes países com base em evidências in vitro, extrapolações de resultados em outras doenças virais ou ainda a partir de estudos observacionais e pequenos ensaios clínicos.
Infelizmente, a fisiopatologia e o tratamento correto da COVID-19 ainda estão no campo das incertezas, mas há a urgência em salvar vidas em tempo breve.
Entretanto, a COVID-19 pode ter um comportamento grave, caracterizado por uma resposta imunológica exacerbada com hiperinflamação e hipercoagulabilidade.
Em virtude disto temos visto um impacto importante na redução da sintomatologia, assim como o agravamento das fases da COVID-19.
Sendo assim, não podemos ignorar o tratamento precoce, que deve ser abordado de forma preventiva.
Falo também sobre manter as vitaminas, minerais e estilo de vida saudável. E, nesse caso, falo especialmente da vitamina D, aquela vitamina que conseguimos repor com a ajuda do sol (pelo menos 15 minutos ao dia, seguindo um protocolo de horário para não termos problemas com os raios solares).
Outra forma de manter essa vitamina D nos níveis necessários é fazendo uso intramuscular em altas concentrações e a sorotorepia, que irão repor, de forma mais rápida, outras vitaminas, nutrientes e minerais que o nosso organismo precisa.
O procedimento é feito via intramuscular ou de forma endovenosa, a critério do profissional da saúde – nesse último caso, com a utilização de uma bolsa de soro fisiológico.
Sou defensora e adepta da soroterapia assim como da ozonioterapia, usada no tratamento de mais de 250 tipos de doenças, entre elas as virais.
Para quem não sabe, o ozônio é um gás natural composto por três átomos de oxigênio, com importantes propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e antissépticas.
Além de fortalecer o sistema imunológico, o gás é capaz de combater microrganismos como bactérias, vírus e fungos.
Perceba que estou falando de dois procedimentos realizados em nível ambulatorial e que irão fortalecer a imunidade do corpo, fator imprescindível para se evitar qualquer tipo de ataque por vírus e bactérias.
Um organismo sem o mínimo de vitaminas, nutrientes e minerais é alvo fácil para qualquer doença viral e bacteriana.
Também quero ressaltar a importância da manutenção e da atenção aos cuidados básicos, entre os quais estão aqueles que deveriam fazer parte da nossa rotina, como lavar as mãos com água e sabão e usar o álcool em gel, além das orientações e até determinações legais de não promover aglomeração, evitar contato com doentes e a necessidade de usar máscara em todas as circunstâncias.
Consciente de que este é um debate que está longe de chegar ao fim (especialmente pela falta de comprovação científica), mas preocupada e defendendo, acima de tudo, a importância da imunidade fortalecida (por tudo o que já conhecemos sobre seus efeitos), posso afirmar que há uma certeza: a COVID-19 continua sendo uma incógnita e o melhor a se fazer é adotar os protocolos de segurança internacionais, parte deles citada acima, e se prevenir, mantendo o organismo fortalecido.
Para além destes cuidados, reforço que há séculos sabemos a importância da imunidade do corpo fortalecido – e como esta condição pode evitar a contaminação por vírus e bactérias.
Cuide de sua saúde. Cuide hoje. Não deixe para depois: cuide agora!