Segundo informações da OMS – Organização Mundial da Saúde – uma, duas ou até mesmo mais semanas após terem sido curados da doença, alguns podem testar positivo novamente para Covid-19.
Apesar disso, pesquisas indicam que enquanto os pulmões estão se curando, células mortas do pulmão são expulsas e fragmentos do vírus são detectados no teste, positivando novamente para o Covid-19, conforme afirmação da médica epidemiologista da OMS, Maria Van Kerkhove.
Testes recomendados pela OMS – de reação em cadeia de polimerase, que amplificam ou copiam segmentos de DNA – confimam a infecção por coronavírus, pois detectam o RNA (ácido ribonucleico), que nesse caso é o material genético do vírus, apresentado nas amostras de secreções respiratórias dos pacientes.
Dessa forma, o sinal da presença do vírus não significa uma reinfecção do mesmo em pacientes recuperados.
Entretanto, não há ainda uma resposta definitiva que afaste a real hipótese de reinfecção.
Segundo a epidemiologista Van Kerkhove, os doentes com Covid-19 desenvolvem anticorpos e uma resposta imunológica entre uma e três semanas após a infecção e ainda está se tentando compreender nesse processo é se de fato o paciente ganhou uma imunidade ‘definitiva’, uma total proteção contra uma reinfecção.
Outra questão ainda não respondida é: se o paciente tiver recebido imunidade contra esta infecção, haveria um tempo de proteção contra uma reinfecção?
Para essas questões, somente com tempo e por mais estudos se poderá ter a resposta.