Com sintomas da Covid-19, mais de 2.100 policiais já tiveram de se afastar temporariamente  do trabalho. Desse total, 180 casos da doença, além de 7 mortes foram confirmados e mais três estão sob investigação; 250 agentes tiveram a doença.

No dia 23 de abril, um contêiner refrigerado foi instalado ao lado do Hospital Central da Polícia Militar, na região central do Rio, para abrigar eventuais corpos de policiais militares.

Na Polícia Civil, mais de 70 casos de coronavírus foram confirmados; 3 mortes estão sendo investigadas e 1 morte foi confirmada.

Agentes das duas forças de segurança estão usando máscaras e álcool em gel para minimizar o risco de contaminação pelo coronavírus.

A Polícia Militar afirma estar tomando diversas medidas para minimizar os impactos na tropa, como remanejamento de pessoal de saúde para atender pacientes com a doença, aquisição de insumos e equipamentos e readequação das policlínicas, do Hospital da Polícia Militar em Niterói (Região Metropolitana do Rio) e do Hospital Central da PM.

Segundo a corporação, o Hospital Central precisou reestruturar  enfermarias e o Centro de Tratamento Intensivo para internação de pacientes graves com covid-19, com suporte de respiradores e monitores, reestruturação da rede de gases a vácuo e necessidade de reforço de energia, com aquisição de gerador.

Informaram ainda, que medidas emergenciais estão em andamento, como processos de contratação de pessoal para abertura de leitos no HCPM, recompondo parte do déficit de profissionais de saúde, como também o credenciamento de hospitais para a internação de policiais militares.

A Polícia Civil informou, também em nota, que uma resolução publicada em 13 de março determina que “policiais civis com mais de 60 anos e com comorbidades que integram o grupo de risco sejam afastados para trabalho remoto.”