Tema que por muito tempo foi tratado como tabu, o suicídio é assunto sério e precisa ser abordado.
Por isso, setembro ganha a cor amarela para alertar a todos sobre a necessidade da prevenção.
Os fatores e sintomas são diversos, mas por vezes, atitudes cotidianas se tornam importantes aliadas.
Quando falamos neste tema estamos falando diretamente de saúde mental, de bem-estar, de qualidade de vida.
Realizar práticas esportivas de forma cotidiana, atividades de lazer, artesanato, ter um passatempo, buscar uma boa alimentação, manter um relacionamento agradável com a família e amigos são atitudes que podem auxiliar a evitar situações graves, pois oferecem bem-estar.
Outro fator primordial é o relacionamento em grupos. Quando estamos com outras pessoas, passamos a ser reconhecidos, a ter uma função social, ganhamos o fator proteção.
Há um grande risco quando a pessoa está em isolamento e não se vê útil para nada.
O relacionamento com os grupos, seja em família, amigos, sejam outros, também é primordial na oferta de apoio pessoal.
Ficar perto de quem passa positividade, compreende e respeita os momentos de sofrimento do próximo pode ajudar no enfrentamento da situação.
Muitos dizem que isso é ‘frescura’, ou que a pessoa quer chamar a atenção, mas isso não é verdade.
É necessário observar que aquela pessoa está em sofrimento e que precisa de uma solução.
Como identificar uma situação grave
Para identificar a situação é preciso ficar atento às mudanças de atitudes, rotinas e humor das pessoas.
Observa-se que existem “4Ds”: desesperança, depressão, desespero e desmotivação, e estes são um alerta.
É necessário que estes sintomas sejam mostrados para que as pessoas saibam que eles existem e busquem ajuda, assim conseguimos a prevenção.
Muitos casos são motivados por algo relacionado à saúde mental, doenças, luto e conflitos pessoais, mas não existe um único fator que possa desencadear a situação.
De uma maneira geral, as pessoas acabam se apegando a uma última questão ocorrida, ou brigou com alguém, ou se separou, mas ao se investigar a história, por trás, há uma soma de fatores.
São questões sociais, culturais, aspectos genéticos, psicológicos, individuais.
O diagnóstico pode ser feito por médicos e psicólogos e o tratamento é focado no grau de intensidade da enfermidade do paciente.
Alguns casos podem ser controlados e solucionados com terapia, tratamentos em grupo e mudanças de hábito.
Já para os mais graves pode ser necessário o uso de medicação prescrita por profissional habilitado.
Por isso se faz tão necessário a constante busca pelo bem-estar real.
Que seja a pessoa que não está sentido nada incomum, ou aquela que está passando por sintomas iniciais de uma possível tristeza, até os pacientes já diagnosticados em tratamento – todos precisam prezar por algo tão importante e que, às vezes, esquecemos: qualidade de vida.