Um dos assuntos mais abordados ultimamente é sobre a alimentação e como ela pode colaborar para a saúde dos indivíduos. Em momentos de crise e frente a uma pandemia ainda em curso, faz-se necessário priorizá-la para que a saúde seja mantida.
Ela pode ter caráter preventivo, para ativação e manutenção da imunidade e pode atuar também melhorando o quadro de doenças crônicas como o diabetes, a hipertensão, algumas doenças renais, sobrepeso e obesidade. Sendo, fator primordial no controle da doença já instalada e do pronto restabelecimento de cada pessoa.
Para termos uma alimentação que favoreça a nossa saúde física e mental, devemos levar em conta alguns componentes contidos nos alimentos, aos quais denominamos, nutrientes. São eles: as proteínas, os carboidratos, as vitaminas, os minerais, a água, os lipídeos. Cada nutriente é encontrado em uma ou mais fontes alimentares, assim as proteínas de origem animal são encontradas na carne bovina, suína, frango, peixes, ovos e derivados do leite. As proteínas de origem vegetal são encontradas, nos grãos, nas oleaginosas e leguminosas (ex: feijões, ervilhas, grão de bico,) e os carboidratos, encontrados nos cereais como o arroz, pães e doces e as vitaminas e os minerais encontrados nas verduras, frutas e legumes.
É necessário que as refeições tenham a presença de um ítem de cada grupo de nutrientes, para conferir equilíbrio e variedade, oferecidos a cada horário de alimentar-se. As proteínas são responsáveis por ajudarem na formação da massa muscular, os carboidratos e os lipídeos fornecem energia física para o desempenho das funções diárias e as vitaminas e minerais estão envolvidos nos processos celulares, na síntese de hormônios e na manutenção e ativação do sistema imunológico.
Alguns fatores podem influenciar e resultar em uma alimentação com aporte insuficiente de nutrientes, tais como: rotina agitada com horários irregulares, fator financeiro, hábitos e crenças alimentares, dentição que dificulte a mastigação e a deglutição, dietas restritivas para perda de peso, entre outros.
Para que tais fatores não prejudiquem as escolhas alimentares e consequentemente a saúde, são necessárias algumas medidas preventivas:
- Para a rotina agitada e horário irregular: é importante a organização das compras através de uma lista que possibilite organizar as refeições diárias e no caso de trabalhar fora reservar um horário para alimentar-se levando sua própria comida ou selecionando alimentos nos restaurantes, sempre procurando escolher alimentos menos processados, ou seja, com menos quantidade de conservantes à base de sal, sódio, corantes ou açúcares. Dando preferência a refeições com alimentos naturais (temperos, verduras, legumes e frutas in natura) ou menos processados (produtos com apenas adição de sal e açúcar que preservem, suas características e sabores: o arroz integral, feijões, milho, grão de bico, “molho de tomate pelado”, são alguns exemplos.
Fator financeiro: dar preferência a aquisição de frutas de época / safra que estão mais baratas, evitar o desperdício criando preparações culinárias a partir das sobras de alguma refeição anterior, valorizar as combinações simples como o “arroz com feijão, excelente fonte de proteína e apostar em carnes vermelhas mais baratas além das preparações à base de ovos.
Crenças e hábitos alimentares: procurar conhecer novos alimentos para ampliar as possibilidades de inclusão de novas alternativas da alimentação diária.
Dificuldades de mastigação em função da dentição e deglutição, modificar a consistência da alimentação com refeições mais pastosas ou líquidas e cortar em pedaços bem pequenos para facilitar a deglutição, aliadas a tratamentos específicos para sanar o problema, são boas alternativas.
Dietas restritivas para perda de peso: buscar o equilíbrio com refeições menos calóricas, distribuídas ao longo do dia em porções menores, por exemplo. A restrição alimentar sem critério pode excluir da alimentação vitaminas, minerais que podem levar a anemia, sobrecarga renal e comprometer a saúde. Aconselhavél acompanhamento de um profissional capacitado como o Nutricionista ou o Médico.
Nota-se que na busca de mais qualidade de vida, a rotina das metrópoles está sofrendo alterações comportamentais importantes, já existe todo um interesse voltado para o consumo de produtos orgânicos livres de agrotóxicos, e para ter acesso a eles, as pessoas tem procurado feiras nas quais o agricultor familiar esteja expondo seus produtos, para adquiri-los. Além disso, as pessoas têm se interessado mais em cozinhar e adaptar ingredientes saudáveis, saborosos e nutritivos às suas preparações, propiciando um hábito que há muito havia se perdido, que é a refeição à mesa e em família.
Em um contexto mais amplo, a alimentação tem seus aspectos culturais e sociais, suas memórias afetivas que devem ser considerados e respeitados, pois trata-se da relação que cada pessoa estabelece, com o ato de alimentar-se.
Vale salientar que para o trabalhador, alimentação é fator importante, para preservar o seu estado de saúde, a fim de que ele possa estar apto física e mentalmente, para desempenhar suas funções.
Com a Alimentação adequada às suas atividades de trabalho, é notória a queda de absenteísmo ou afastamento, e evidencia-se o vigor físico. Produtividade aliada ao bem-estar! As Empresas devem seguir alinhadas com esta proposta.
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