Logo no começo da pandemia da Covid-19, com apenas dois casos confirmados no Brasil, já foi possível a percepção de que estávamos diante de uma oportunidade para a conscientização sobre a segurança nas empresas e a relevância dos equipamentos de proteção individuais (EPIs).
O que muitos só perceberam agora já fazia parte da rotina de quem trabalha com proteção individual há muito tempo: precisamos cuidar da saúde e da integridade das pessoas.
Só assim é possível pensar em economia, sustentabilidade, evolução, crescimento. Apenas uma população saudável é capaz de fazer um país prosperar.
O aumento na procura por métodos que protegessem os indivíduos fez com que a responsabilidade dos fabricantes aumentasse, principalmente os que trabalham com proteção respiratória, que faz parte do novo normal.
De um lado, houve uma interrupção na cadeia de suprimentos. Todos os países acabaram afetados com fechamento de fronteiras, empresas e serviços. Mas do outro uma força-tarefa permitiu o desenvolvimento de novos recursos.
Apesar de ser um momento delicado e difícil, pelas pessoas que morreram, os que estão em luto e à espera por uma vacina que possa resolver ou amenizar a crise, a questão da segurança do trabalho e o uso de EPI finalmente ficaram evidenciados.
Antes, ao se falar em equipamento de proteção, as pessoas não sabiam do que se tratava. Hoje, o assunto se tornou pauta.
Ainda é preciso mais… É necessário maior investimento em treinamentos, para que os usuários de indústrias e empresas possam saber usar e compreender o real valor do EPI, e fiscalização para verificar se esses profissionais estão, de fato, protegidos. Mas já houve um avanço. E ele não deve ser ignorado.
Os itens que chegaram ao mercado com a promessa de proteger os trabalhadores do coronavírus podem ir além… Podem protegê-los de outros vírus e bactérias, além do contato com produtos tóxicos e outras partículas externas. Um cuidado que salva vidas, mas que foi por bastante tempo minimizado.
O novo normal não chegou apenas à nossa casa, chegou ao campo, às indústrias químicas, à construção civil… Ele chegou para todos. E isso pode ser bom.
Todo cuidado extra no trabalho reduz afastamentos e, consequentemente, gera economia. Para empregador e empregado. A saúde passou a ser vista sob outra perspectiva. E essa perspectiva pode ser o óleo que faltava para que a roda passe a girar com maior fluidez do que antes.