Categoria: Edição 4
Edição 04
Julho/Agosto 2019
Editorial
Saudações aos leitores!
A 4ª edição da Revista Preven está trazendo a vocês um assunto que envolve centenas de milhares de trabalhadores no Brasil, nas áreas pública e privada: a Construção Civil.
Veja os relatos dos representantes dos maiores sindicatos do país, o SindusCon e o Sintracon na avaliação de temas pertinentes à atuação no setor. Há uma necessidade premente de se falar a respeito de todo esse universo, já que este é o 4º setor em que ocorrem os maiores números de acidentes de trabalho.
Como sempre, estaremos enfocando temas sobre a Saúde e Segurança no trabalho, discutindo obrigações legais, diferentes situações em riscos e na saúde ocupacional e questões de maior segurança aos colaboradores, além de alternativas no campo da Ergonomia, como importantes melhorias para a saúde dos trabalhadores, discutidas em artigos de especialistas.
Não ficou de fora o uso da tecnologia aplicada à Construção Civil. Leia também o artigo ‘A Indústria 4.0’.
Leia as matérias relacionadas ao setor portuário; você vai conhecer os motivos pelos quais este é o mais difícil setor a contar com a normatização de regras.
A 4ª edição está recheada de novidades como as conquistas das mulheres na construção civil! Leia o relato de uma mulher que trabalha na construção há mais de 10 anos. E ainda, crimes contra jornalistas – quando a profissão é de alto risco.
Aproveite!
Nesta Edição
Setembro é o mês em que devemos abordar a luta pelas leis e direitos inclusivos das Pessoas com Deficiência.
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Aqui vão algumas boas dicas que não custam nada e vão te deixar muito melhor no dia seguinte!!
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Consideração das demandas para aposentadorias especiais por exposição a riscos nocivos à saúde.
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Estudos realizados pelos próprios trabalhadores em Congressos e Mesas de Debate, os têm levado a reuniões com grupos de estudos relacionados aos riscos e demandado protocolos de boas práticas a serem adotadas nos terminais portuários como medidas de avaliação, mitigação e prevenção no trabalho.
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Norma Regulamentadora exige de empregador ações que previnam agravos à saúde e que monitorem periodicamente possíveis efeitos de exposição a riscos nos ambientes de trabalho.
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Política de flexibilização das exigências e crise que levou empresas a investirem menos em equipamentos de proteção aos trabalhadores levou a situação de agravamento no número de acidentes.
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Crise econômica e desemprego estimulam mulheres ao trabalho informal na construção civil, em funções geralmente executadas por homens.
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O sexto e último episódio da primeira temporada do Programa Jornada apresenta algumas profissões consideradas de risco e mostra também os índices de acidentes de trabalho no país.
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Síndrome de Burnout: uma doença ocupacional recente, já classificada entre mais de 800 outras nominadas na OMS.
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Haruo Ishikawa, presidente do Seconci-SP, avalia a importância da NR 18, e garante que suas revisões devem simplificar exigências, eliminar excessos, e continuar a garantir a segurança do trabalhador, formulando regras mais claras e racionais.
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Uma importante ferramenta difundida pela OIT (Organização Internacional do Trabalho) já conta com uma versão em português publicada pela Fundacentro: “Avaliação Qualitativa de Riscos Químicos: Orientações Básicas para o Controle da Exposição a Produtos Químicos”, através da qual – perigo, exposição, risco e controles são categorizados em faixas ou níveis de ação.
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A relevância da segurança das instalações elétricas em construções civis, salientada pela Norma Regulamentadora 18 (NR-18) – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.
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Quem ganha também perde com todo o avanço nas tecnologias de hoje?
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Sistemas de aterramento, raramente adequados no Brasil, a falta de conhecimento da importância dos dispositivos DR na proteção à vida, e a correta aplicação de NRs nas instalações elétricas na construção civil, impedem a eficácia desses dispositivos na maior parte das obras do Brasil.
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A importância do PCMAT (Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção) e do PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) para os que trabalham direta e indiretamente na construção civil.
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“Navio ganha dinheiro navegando” – máxima conhecida entre eles, os estivadores; e o trabalho segue, na execução braçal excessiva no porto e a bordo, em navios cada vez maiores, enquanto pouco se consegue discutir efetivamente sobre melhorias na prevenção e riscos à saúde desses trabalhadores.
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Indaiatuba teve um crescimento quase 4 vezes maior que o do Brasil nos últimos 10 anos; para atender essa demanda, a região investiu mais de R$100 milhões na ampliação e modernização do Sistema de Abastecimento, comprometida com a gestão dos recursos hídricos.
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Cumprir tantas regras no trabalho em altura, embora imprescindíveis, parece quase impossível; nessa hora, é bom lembrar que o setor de construção é campeão de mortes por quedas, que são a causa de 40% dos acidentes fatais aqui e no mundo.
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Quando uma empresa percebe quem é o seu maior bem, uma interação benéfica acontece de ambos os lados!
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A fragilidade de tantas vidas de trabalhadores diante do descaso com normas de segurança
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Vestimentas de alta tecnologia para proteção de trabalho em lugares de alta tensão também apresentam conforto e segurança para melhor execução de movimentos dos trabalhadores.
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Exigências de maiores períodos trabalhados em atividades de riscos que demandem aposentadorias especiais, favorecerão aumentos de acidentes e doenças – por maiores exposições a atividades nocivas à saúde, aumentando também, concessões de aposentadoria por invalidez e auxílios-doença, com ônus ao Estado.
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Além da atuação fiscalizatória no setor da construção civil, o Ministério Público do Trabalho percebeu a necessidade de uma atuação de extrema importância em favor dos milhões de trabalhadores brasileiros, quanto à necessidade de redução do peso dos sacos de cimento, dos atuais 50 para 25 quilos.
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Relatos diversos de doeças ocupacionais e cirurgias reparadoras nos estivadores são realidades que levam ao afastamento do trabalho e ainda não encontram medidas de combate eficientes por parte dos gestores do trabalho.
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O ordenamento jurídico dispõe de inúmeras normas visando proteger o meio ambiente do trabalho, a fim de prevenir os riscos à vida, saúde e integridade física e mental dos trabalhadores. Essas disposições devem ser aplicadas, com maior intensidade e efetividade, no setor da construção civil, uma vez que é este o setor eu conta com os maiores índices de acidentes e adoecimentos.
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As três primeiras Revoluções Industriais e a 4ª, que já trouxe até nós o tão falado “futuro”, mas que mal conhecemos e com a qual ainda não sabemos bem como “conversar”, nem o que esperar.
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Quaisquer medidas que alterem espaços de trabalho impactam a maneira de ser no trabalhar; na intervenção ergonômica prioriza-se o diálogo, a fim de se ganhar qualidade de vida e de produtividade pela adaptação entre trabalhadores e espaço de trabalho.
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Todos os escorpiões são peçonhentos e apresentam uma grande capacidade de coabitar com os humanos; a ocupação das áreas litorâneas pela remoção da Mata Atlântica, o crescimento urbano, e o transporte de cargas de materiais de construção favoreceram o aumento e a dispersão do escorpionismo.
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A refeição ideal no canteiro de obras deve seguir as diretrizes estabelecidas pelo PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador), tendo como um dos principais elementos o carboidrato, que repõe rapidamente, energia perdida por grande desgaste deste trabalhador. Garantir aos operários uma correta alimentação no canteiro de obras é também uma questão de segurança.
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Apesar da própria NR-33 definir as normas de adequação aos espaços confinados no trabalho portuário, a ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes e modular o oxigênio em um reconhecimento efetivo na prevenção aos riscos relacionados a este ambiente.
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A morte do jornalista Evany José Metzker, em Jequitinhonha, MG – 2015, cujo assassinato com requintes de crueldade ganhou destaque, pouco serviu como exemplo para que jornalistas fossem considerados como profissionais de risco.
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O trabalho no canteiro de obras é sujeito a inúmeros riscos e pode resultar em acidentes, doenças ocupacionais ou morte; na maioria dos casos, as causas principais são: falta de equipamentos de proteção coletiva e individual, uso inadequado de máquinas, falta de capacitação e treinamento, entre outros fatores.
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Conheça essa baixinha que se profissionalizou como pedreira, exerce a profissão como qualquer pedreiro e construiu sua própria casa!
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O vice-presidente de relações Capital-Trabalho do (SindusCon-SP), Haruo Ishikawa e o presidente do (Sintracon-SP), Antonio de Sousa Ramalho, avaliaram o cenário da SST no setor da Construção Civil e comentaram a respeito de como suas respectivas entidades atuam dentro desta temática.
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Grandes inovações tecnológicas já alteram o cenário da gestão em SST; sem o acompanhamento imediato dessas novidades, assistiremos a rápida extinção de milhares de profissões e maiores serão os riscos que ameaçarão as empresas no mercado.
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